sexta-feira, 29 de março de 2013

ASA volta a construir cisternas em escolas do Semiárido
Em 2010 e 2011, a ASA disseminou 845 cisternas de 52 mil litros nas instituições de ensino com dificuldade de acesso à água potável. Um desses equipamentos garantiu o abastecimento de uma escola por mais de dois anos de seca.
Verônica Pragana - Asacom
27/03/2013
Aluno de escola municipal na zona rural do Piauí | Fotos: Fred Jordão
Mesmo com a mais forte estiagem dos últimos 40 anos, a escola Francisco Nelson Lavor não precisou suspender as aulas por falta de água potável para saciar a sede dos seus 170 alunos. Localizada na comunidade de Taboca, na zona rural de Itapipoca, município do semiárido cearense, a escola guarda água de beber numa cisterna de 52 mil litros, construída em 2011. A chuva acumulada desde o inverno de 2011 – reforçada com a pouca chuva de 2012 - só acabou na semana passada. “A cisterna foi um dos maiores bens que a escola recebeu”, exclamou a diretora Maria do Carmo Nonato Teixeira.

A instituição atende a crianças do ensino infantil (creche) até o fundamental (9º ano) e foi uma das 845 instituições de ensino beneficiadas pelo Projeto Cisternas nas Escolas, da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), nos anos de 2010 e 2011. Nesta fase, o projeto teve a parceria da Cooperação Espanhola e do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Essa iniciativa alcançou 66.167 alunos e professores e capacitou quase três mil pessoas da comunidade escolar em 257 oficinas e cursos sobre a gestão da água e educação contextualizada, entre outros assuntos.

Este ano e no próximo, o Projeto Cisternas nas Escolas chega a mais 35 instituições de cinco estados (BA, CE, MG, PE e PI) do Semiárido brasileiro com dificuldades de acesso à água potável. Ceará e Bahia receberão o maior número de tecnologias, sendo respectivamente 15 e 14 cisternas.  Os demais estados ganharão duas cisternas. Estas ações contam com a parceria da empresa americana Xylen, Fundação Avina e Instituto Pepsico.

“Essas novas iniciativas são importantes porque é uma oportunidade da ASA continuar a estimular, junto às escolas municipais, a proposta de contextualização da educação”, assegura Jean Carlos Medeiros, coordenador do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) da ASA e também responsável pelo projeto nas escolas.

Alunos e professores de escola em Senador Pompeu (CE) pousam para foto ao lado da cisterna nova.
Ainda na zona rural de Itapipoca, na comunidade Itaquatiara, a escola do professor José Gilmar Magalhães está prestes a ter iniciada a construção da cisterna. Ele e mais outros representantes da escola Francisco Joaquim de Souza Filho até já participaram da capacitação de dois dias oferecida a professores, gestores e a comunidade escolar pelo projeto. “Nós refletimos sobre o uso da água, a preservação do meio ambiente para a manutenção das águas, manejo do solo, importância dos animais”, conta ele.

Educador na comunidade em que nasceu e viveu até os nove anos - quando o pai se mudou para a sede (centro do município) para garantir a continuidade de seus estudos - Gilmar tem um olhar muito sensível à sustentabilidade da região e à educação contextualizada. “Eu sou fruto da educação descontextualizada”, se autodefine, acrescentando que a educação recebida não trouxe nenhum conhecimento que o ajudasse a cuidar do sítio de sua família de forma diferente da convencional, utilizada pelos seus vizinhos. “Meu rendimento era igual ou pior aos agricultores que não tiveram o estudo que tive.”

Cada dia com menos água - Ele conta que a comunidade fica numa região serrana com uma área remanescente de Mata Atlântica que está, a cada dia, mais degradada e com alguns olhos d´água diminuindo o volume. “A população não está se atentando que a serra está virando sertão.” A única fonte de água que a escola tem é um poço cavado manualmente em mutirão pelos pais. Neste período de maior precisão de água, o poço de três metros precisou ficar 1,8 metro mais profundo para voltar a ter água. “Na serra, é mais difícil subir carro-pipa”, situa Gilson, acrescentando que o acesso é difícil tanto pela subida, quanto pela pista de barro, que fica escorregadia com as chuvas.

sexta-feira, 22 de março de 2013

DIA MUNDIAL DA ÁGUA 

Crescem os conflitos pela água em 2012

DIA MUNDIAL DA ÁGUA – Crescem os conflitos pela água em 2012

Como era absolutamente previsível, cresceram de forma substancial os conflitos pela água em todo o Brasil em 2012, totalizando 115 conflitos, em 19 estados da União, envolvendo cerca de 184.925 pessoas. Uma das razões fundamentais, sem dúvida, é o registro dos conflitos acontecidos em função da seca (36), embora a própria Comissão Pastoral da Terra (CPT) reconheça que esse registro está aquém do real acontecido e em acontecimento, já que a longa estiagem não acabou.
Mas, a estiagem sozinha não explica o avanço dessa modalidade de conflito. Se abstrairmos os 36 conflitos registrados especificamente como oriundos da seca, mesmo assim totalizam 79, portanto, 11 a mais que em 2011.
Outra indicação séria que a seca não é a razão única do crescimento dos conflitos pela água é que aqueles registrados como oriundos da estiagem se concentram em apenas seis estados, sendo cinco do Nordeste e um da região sul (Santa Catarina). Porém, quando nos debruçamos sobre os conflitos de água em geral, então eles abrangem 18 estados da federação. Dessa forma, podemos dizer que os conflitos pela água já adquiriram efetivamente uma dimensão nacional.
Os conflitos mais específicos, gerados pela seca, em muito diferem dos conflitos das longas estiagens do passado. Contam-se na história 41 “grandes secas”, a começar pela primeira registrada pelo Pe. Fernão Cardin de 1583/1585.
 Já não temos as intensas migrações, a mortalidade infantil, os saques, as frentes de emergência e tantas outras situações aberrantes que caracterizaram socialmente um fenômeno que é natural. Porém, persistem as ocupações de bancos, órgãos públicos, fechamento de estradas, etc., normalmente para reivindicar políticas públicas e obras estruturantes que empoderem a população para os períodos de estiagem prolongada.
As secas acontecem todos os anos. A cada três décadas os períodos se emendam e elas se tornam mais prolongadas. É o que acontece no momento.
Já quando olhamos especificamente para a tabela dos conflitos pela água de forma geral, então eles estão presentes em todo o território nacional por outras razões: destruição e poluição de mananciais, impedimento de acesso à água, apropriação privada, não cumprimento de procedimentos legais. Esses problemas são causados em sua maioria esmagadora pela construção de hidrelétricas, barragens e açudes, mineradoras, comandados por empresários e ações dos governos estaduais e federal.  Há um fenômeno não captado pelos dados que é a apropriação privada dos aquíferos subterrâneos, particularmente no Oeste Baiano, e também das águas de superfície para finalidade de irrigação. Mesmo assim, está evidenciado pelos números quem são os causadores dos problemas e quem são as vítimas.
O Brasil está desencadeando um processo paradoxal relativo à água: por um lado prossegue no rumo da privatização dos serviços de água; da construção de grandes obras que afetam o acesso das populações à água; da poluição de mananciais; da eliminação de mananciais pelo desmatamento e intenso uso da água para fins econômicos, principalmente a irrigação. Por outro lado desencadeou também um processo de abastecimento de água pelo Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), no programa “Água para Todos” e no programa “Oferta de Água”, que inclui também a finalidade econômica. Vem daí a implementação de adutoras de médio e grande porte, sistemas simples de abastecimento para populações rurais, captação de água de chuva para beber e produzir, etc.
Esse paradoxo é por uma razão simples: a falta de visão sistêmica dos gestores nacionais os impede de relacionar a lâmpada com o interruptor, ou seja, não conseguem estabelecer uma política que permita o acesso à água e que também preserve os mananciais. A ganância do capital – hidronegócio –, apoiada pela política dos governos, desequilibra uma gestão que necessariamente deveria ser holística.
Com essa política os conflitos pela água vão estar em linha ascendente.

 

quinta-feira, 21 de março de 2013


Solidariedade que transforma! Rede Cáritas no apoio à Convivência com o Semiárido

Solidariedade que transforma! Rede Cáritas no apoio à Convivência com o Semiárido
O desenvolvimento sustentável e solidário vai além do aspecto econômico, integrando as dimensões sociais, culturais, políticas e ambientais – tendo como finalidade a melhoria da qualidade de vida. Essa concepção tem como fundamento à mobilização social e coletiva para a autogestão de seu desenvolvimento.
O Semiárido brasileiro se estende por uma área que abrange a maior parte dos Estados da região Nordeste e possui 1.133 municípios, ocupando uma área de 974.752 Km2. É o maior e mais populoso do mundo. Com mais de 22,6 milhões de habitantes, representando 11,8% da população brasileira, sendo 44% desta residente na área rural, a maior porcentagem do país.
A Cáritas Brasileira desenvolve o Programa Convivência com o Semiárido para beneficiar a população com diversos projetos. Luiz Claudio Lopes da Silva (Mandela), assessor e membro da colegiada nacional da entidade, conta como esse programa contribui para a transformação da vida de milhares de pessoas.
Cáritas – Como funciona o programa? E desde quando?
Mandela - A Cáritas tem sido uma presença constante na realidade do Semiárido, contribuindo com as famílias empobrecidas por meio de diversas formas de atuação: na realização de campanhas de solidariedade nos momentos emergenciais de calamidade pública, que agravam a situação estrutural de miséria e pobreza na região; no desenvolvimento de ações permanentes de formação e de apoio às organizações comunitárias; nas iniciativas comunitárias de geração e melhoria da renda, na disseminação de técnicas apropriadas de manejo de recursos hídricos, e no apoio (financeiro e material) de mananciais hídricos para o abastecimento familiar.
 O Programa de Convivência com o Semiárido não se resume à construção de cisternas e outras ações de apoio hídrico e produtivo. As ações político-pedagógicas são prioritárias. Os processos pedagógicos se referem tanto a disseminação de alternativas viáveis para a convivência com o Semiárido quanto à realização de campanhas educativas para conhecimento adequado da realidade e respeito aos seus.
Com isso, a Cáritas vem consolidando nos últimos 14 anos uma estratégia de atuação na região, que tem como elemento central, a visão de que o Semiárido é uma região com particularidades climáticas que determinam a sua organização social, econômica e política.
Cáritas – Sabe-se que há famílias beneficiadas com cisternas, por exemplo. Qual é a quantidade de famílias beneficiadas, aproximadamente? E como são esses benefícios?
Mandela – No decorrer destes anos estima-se que o programa de Convivência com o Semiárido atingiu diretamente mais de 70 mil famílias com as ações de recursos próprios ou mobilizados pela Cáritas. No entanto, o grande ganho para a sociedade do Semiárido é que as tecnologias sociais concebidas pela Cáritas ou por outras entidades parceiras estão se constituindo em políticas e programas executados com recursos públicos com impacto direto em mais de 600 mil famílias.
Cáritas – Qual é a importância do programa na transformação da vida dessas pessoas?
Mandela – Estamos passando por período de longa estiagem com consequências gravíssimas para a vida, a economia e o desenvolvimento da região, no entanto, conseguimos observar que as famílias que foram beneficiadas por ações do programa estão conseguindo atravessar esse período em condições mais favoráveis que outras.
Cáritas – Quais são parcerias que a Cáritas têm para o desenvolvimento desse programa? Como essas parcerias funcionam? Qual é o papel da Cáritas?
Mandela – No decorrer destes mais de dez anos vários parceiros contribuíram com as ações do programa, uma grande parte deles da cooperação internacional, a exemplo: de Manos Unidas, Catholic Relief Service (CRS), Cáritas Alemã, Cáritas Noruega, dentre outras. Existe também outro grupo de parceiros nacionais e internacionais que de forma institucional ou pessoal também apóiam o programa, seja através de campanhas para doações ou mesmo por meio de acordos e convênios.

Solidariedade que transforma.

Faça parte dessa rede!

por Mariana Guedes, estagiária da Assessoria de Comunicação da Cáritas Brasileira / Secretariado Nacional


terça-feira, 19 de março de 2013




Cáritas desenvolve ações para garantia de água no Semiárido brasileiro


Cáritas desenvolve ações para garantia de água no Semiárido brasileiro
Na Semana da Água, entidade chama a atenção para a pior seca das últimas décadas no Semiárido e mostra como é possível ter água o ano todo e conviver bem com a região
A água é um bem natural que está ficando cada vez mais escasso, devido ao mau uso do ser humano. Por esse motivo, a Organização das Nações Unidas criou o Dia Mundial da Água, em 22 de março de 1992.
Parte da população brasileira sofre com a seca todos os dias, e a Cáritas Brasileira, preocupada com a realidade, desenvolve programas e projetos que ajudam essas pessoas. A falta de chuva que afeta a vida de milhões de cidadãos na região Nordeste. Os efeitos da pior estiagem das últimas quatro décadas trouxeram prejuízos para a lavoura, fizeram disparar o preço dos alimentos, e têm obrigado muitos agricultores a deixarem o local onde moram. A possibilidade de chover abaixo da média histórica no Nordeste em 2013 é de 40% ou 45%, dependendo do estado, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Ocupando uma área de aproximadamente 975 mil quilômetros quadrados, o Semiárido brasileiro abrange 1.133 municípios de 9 estados do país. Embora seja o Semiárido mais chuvoso do planeta, constitui-se como uma região com déficit hídrico, o que também se aplica aos estados de Pernambuco, Alagoas e Paraíba, que fazem parte junto com o Rio Grande do Norte, da área de atuação da Cáritas Brasileira Regional Nordeste.
As ações desenvolvidas pela Rede Cáritas têm obtido resultados positivos, principalmente no que se refere ao armazenamento da água para consumo e produção, com base nos princípios da agroecologia, da economia popular solidária, da luta por políticas públicas e do acesso a terra, à água e aos direitos.
Um exemplo concreto de convivência com a realidade local é a experiência do Projeto Raízes, implantado nos municípios da Paraíba (Cacimbas, Casserengue e Poço Dantas), de Pernambuco (Ibirajuba) e Alagoas (Cacimbas), com apoio financeiro da cooperação espanhola Manos Unidas e o Banco do Nordeste (BNB). A iniciativa já promoveu a construção de 734 obras hídricas (cisternas de placas, barragens subterrâneas e tanques de pedra), a implantação de 156 núcleos produtivos familiares, 19 bancos de sementes, e a construção de 02 núcleos de beneficiamento de frutas. No total, 1.907 pessoas foram beneficiadas diretamente com as ações.
O Dia Mundial da Água não é só para pensar, mas principalmente para agir: vamos usar esse recurso natural com sabedoria para que ele nunca acabe.
por Mariana Guedes, estagiária da Assessoria de Comunicação da Cáritas Brasileira / Secretariado Nacional

sexta-feira, 15 de março de 2013



Ruy Barbosa – Bahia, 15 de março de 2013.

Cotação de Preços CDRB/Projeto Mais Água 033/2013

A Cáritas Diocesana de Ruy Barbosa - CDRB vem solicitar desta instituição/empresa, ORÇAMENTO DE ESCAVAÇÃO DE BURACO DA CISTERNA DE PRODUÇÃO e ESCAVAÇÃO DE BARRAGEM SUBTERRÂNEA com previsão de contrato de 14 meses, visando atender as demandas ocasionadas pelo Convênio Nº 258/2012 - “Projeto de Construção de Estruturas Hídricas para Captação, Armazenamento e Utilização Sustentável de Água Pluvial no Semiárido”, celebrado entre a CDRB e a Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza.

Condições:

1.        A CDRB informa que a instituição/empresa vencedora deverá apresentar no prazo de até 10 dias corridos as Certidões de Regularidade Fiscal: Certidão Negativa de Débitos junto ao INSS, FGTS, Receita Federal, Receita Estadual, Receita Municipal, Trabalhista e Cópia da Cédula de Identidade e Cadastro de Pessoa Física do representante legal.

2.        O pagamento será através de ordem ou transferência bancária, preferencialmente via Banco do Brasil, mediante a apresentação da NOTA FISCAL ELETRÔNICA (se a Prefeitura do município sede da instituição/empresa prestadora do serviço disponibilizar) e confirmação da prestação dos serviços.

3.        Os serviços de escavação dos buracos das Cisternas de Produção e Barragens Subterrâneas ocorrerão em comunidades rurais dos municípios de Baixa Grande, Macajuba, Ruy Barbosa, Lajedinho e Itaberaba conforme descrição a seguir:

Município
Buraco Cisterna de Produção
Barragem Subterrânea
Baixa Grande
60
1
Macajuba
60
1
Ruy Barbosa
60
1
Lajedinho
65
1
Itaberaba
60
1
Total
305
5


3.1.          Não havendo possibilidade técnica de alocar 100% dos buracos das cisternas de produção e escavação das barragens subterrâneas nos municípios conforme tabela acima, fica assegurado o realocamento para qualquer um dos municípios, sem custos adicionais para a Cáritas Diocesana de Ruy Barbosa.
3.2.          Toda e qualquer despesa com deslocamento, manutenção e taxas geradas pela prestação de serviços é de total responsabilidade da instituição/empresa vencedora desta cotação.

4.        Solicitamos informar o valor unitário e total do objeto, condição de pagamento, validade da proposta, prazo de início do serviço, local da prestação do serviço e os dados dessa instituição/empresa, mediante papel timbrado e carimbo de CNPJ da mesma (ver modelo anexo).

5.        Sua proposta de preço será analisada pela Comissão Específica de Compras juntamente com a de outras instituições/empresas e atendendo as exigências desta Cotação, vencerá a que tiver o MENOR PREÇO GLOBAL.


6.        Convidamos V. S ª e/ou representante legal dessa instituição/empresa para entregar a sua proposta de cotação de preços até o dia 01 de Abril de 2013, às 09h00min, na sede da CDRB, situada à Rua Antonio Novais, s/nº, centro, Ruy Barbosa/BA.


7.        O recebimento da proposta não implica a obrigatoriedade de sua aceitação pela CDRB.


8.        A contratação do serviço de escavação de 50% (cinqüenta por cento) - 152 (cento e cinquenta e dois) buracos das Cisternas de Produção e 02 (duas) Barragens Subterrâneas - ocorrerá imediatamente após a divulgação do resultado, ou em data a ser combinada entre a CDRB e a instituição/empresa vencedora, do termo de Adjudicação e da assinatura do contrato.


9.        Os outros 50% ocorreram mediante repasse dos recursos pelo financiador previstos para os meses de maio de 2013, 25% (vinte e cinco por cento) e janeiro de 2014, 25% (vinte e cinco por cento).


Item
Descrição
Unidade
Quantidade
01
Escavação de buraco das Cisternas de Produção, com 120 (cento e vinte) metros cúbicos, 08,80 (oito e oitenta) metros de diâmetro e 02 (dois) metros de profundidade.
Unidade
305
02
Escavação de Barragem Subterrânea – 10 (dez) horas máquina. Largura mínima de 80 (oitenta) centímetros, profundidade e espessura de acordo com a condição do terreno.
Unidade
5


Dados para emissão da Nota Fiscal Eletrônica:

CÁRITAS DIOCESANA DE RUY BARBOSA
CNPJ: 04.588.072/0001-52
INSCRIÇÃO ESTADUAL: ISENTO        
ENDEREÇO: Rua Antonio Novais, s/nº - Ruy Barbosa / BA.
CEP: 46.800-000

Esclarecimentos pelos telefones: (75) 3252-2182

Atenciosamente,

__________________________________
Gabriela de Jesus Lima
Comissão Específica de Compras para o Projeto Mais Água

Ruy Barbosa – Bahia, 15 de março de 2013.

Cotação de Preços CDRB/Projeto Mais Água 032/2013

A Cáritas Diocesana de Ruy Barbosa - CDRB vem solicitar desta instituição/empresa, ORÇAMENTO DE ESCAVAÇÃO DE BARREIRO TRINCHEIRA FAMILIAR – BTF, BARREIRO TINCHEIRA COMUNITÁRIO – BTC e LIMPEZA DE AGUADAS com previsão de contrato de 14 meses, visando atender as demandas ocasionadas pelo Convênio Nº 258/2012 - “Projeto de Construção de Estruturas Hídricas para Captação, Armazenamento e Utilização Sustentável de Água Pluvial no Semiárido”, celebrado entre a CDRB e a Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza.

Condições:

1.        A CDRB informa que a instituição/empresa vencedora deverá apresentar no prazo de até 10 dias corridos as Certidões de Regularidade Fiscal: Certidão Negativa de Débitos junto ao INSS, FGTS, Receita Federal, Receita Estadual, Receita Municipal, Trabalhista e Cópia da Cédula de Identidade e Cadastro de Pessoa Física do representante legal.

2.        O pagamento será através de ordem ou transferência bancária, preferencialmente via Banco do Brasil, mediante a apresentação da NOTA FISCAL ELETRÔNICA (se a Prefeitura do município sede da instituição/empresa prestadora do serviço disponibilizar) e confirmação da prestação dos serviços.

3.        Os serviços de escavação dos Barreiros Trincheira Familiar,Barreiro Trincheira Comunitário e Limpeza de Aguadas ocorrerão em comunidades rurais dos municípios de Baixa Grande, Macajuba, Ruy Barbosa, Lajedinho e Itaberaba conforme descrição a seguir:

Município
Barreiro Trincheira Familiar
Barreiro Trincheira Comunitário
Limpeza de Aguadas
Baixa Grande
50
4
11
Macajuba
50
5
11
Ruy Barbosa
50
4
11
Lajedinho
62
5
12
Itaberaba
52
5
11


3.1.          Não havendo possibilidade técnica de alocar 100% dos barreiros familiares, barreiros comunitários e limpezas de aguadas nos municípios conforme tabela acima, fica assegurado o realocamento para qualquer um dos municípios, sem custos adicionais para a Cáritas Diocesana de Ruy Barbosa.
3.2.          Toda e qualquer despesa com deslocamento, manutenção e taxas geradas pela prestação de serviços é de total responsabilidade da instituição/empresa vencedora desta cotação.

4.        Solicitamos informar o valor unitário e total do objeto, condição de pagamento, validade da proposta, prazo de início do serviço, local da prestação do serviço e os dados dessa instituição/empresa, mediante papel timbrado e carimbo de CNPJ da mesma (ver modelo anexo).

5.        Sua proposta de preço será analisada pela Comissão Específica de Compras juntamente com a de outras instituições/empresas e atendendo as exigências desta Cotação, vencerá a que tiver o MENOR PREÇO GLOBAL.


6.        Convidamos V. S ª e/ou representante legal dessa instituição/empresa para entregar a sua proposta de cotação de preços até o dia 01 de Abril de 2013, às 09h00min, na sede da CDRB, situada à Rua Antonio Novais, s/nº, centro, Ruy Barbosa/BA.


7.        O recebimento da proposta não implica a obrigatoriedade de sua aceitação pela CDRB.


8.        A contratação do serviço de escavação de 50% (cinqüenta por cento) - 132 (cento e trinta e dois) Barreiros Trincheira Familiar, 11 (onze) Barreiros Trincheira Comunitário e 28 (vinte e oito) Limpeza de Aguadas - ocorrerá imediatamente após a divulgação do resultado, ou em data a ser combinada entre a CDRB e a instituição/empresa vencedora, do termo de Adjudicação e da assinatura do contrato.


9.        Os outros 50% ocorreram mediante repasse dos recursos pelo financiador previstos para os meses de maio de 2013, 25% (vinte e cinco por cento) e janeiro de 2014, 25% (vinte e cinco por cento).


Item
Descrição
Unidade
Quantidade
01
Escavação de Barreiro Trincheira Familiar, com capacidade para armazenar 600.000 (seiscentos mil) litros de água, em formato de caixa: 04 (quatro) metros de profundidade, 05 (cinco) metros de largura, 26 (vinte e seis) metros de comprimento (caixa) mais 8 (oito) metros de comprimento (rampa), conforme modelo abaixo.
Unidade
264
02
Escavação de Barreiro Trincheira Comunitário, com capacidade para armazenar 1.600.000 (hum milhão e seiscentos mil) litros de água, em formato de caixa: 04 (quatro) metros de profundidade, 08 (oito) metros de largura, 40 (quarenta) metros de comprimento (caixa) mais 20 (vinte) metros de comprimento (rampa), conforme modelo abaixo.
Unidade
23
03
Limpeza de Aguadas, com escavação de aprofundamento de 300 (trezentos) metros cúbicos, em formato de caixa: 04 (quatro) de profundidade, 05 (cinco) de largura, 13 (treze) metros de comprimento (caixa) mais 04 (quatro) metros de comprimento (rampa) , conforme modelo abaixo.
Unidade
56




Dados para emissão da Nota Fiscal Eletrônica:

CÁRITAS DIOCESANA DE RUY BARBOSA
CNPJ: 04.588.072/0001-52
INSCRIÇÃO ESTADUAL: ISENTO        
ENDEREÇO: Rua Antonio Novais, s/nº - Ruy Barbosa / BA.
CEP: 46.800-000

Esclarecimentos pelos telefones: (75) 3252-2182

Atenciosamente,

__________________________________
Gabriela de Jesus Lima
Comissão Específica de Compras para o Projeto Mais Água

SAUDAÇÃO DA CNBB AO NOVO PAPA



“Bendito o que vem em nome do Senhor!” (Sl 118,26)

Tomada pela alegria e espírito de comunhão com a Igreja presente em todo o mundo, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB eleva a Deus sua prece de louvor e gratidão pela eleição do novo Sucessor de Pedro, Sua Santidade Francisco I.

O tempo e as circunstâncias que antecederam a eleição de Francisco I ajudaram a Igreja a viver intensamente a espiritualidade quaresmal, rumo à vitória de Cristo celebrada na Páscoa que se aproxima. O momento é de agradecer a bondade de Deus pela bênção de um novo Papa que vem para guiar os fieis católicos na santidade, ensiná-los no amor e servi-los na humildade.

A eleição de Francisco I revigora a Igreja na sua missão de “fazer discípulos entre todas as nações”, conforme o mandato de Jesus (cf. Mt 28,16). Ao dizer “Sim” a este sublime e exigente serviço, Sua Santidade se coloca como Pedro diante de Cristo, confirmando-Lhe seu amor incondicional para, em resposta, ouvir: “Cuida das minhas ovelhas” (cf. Jo 21,17).

Nascido no Continente da Esperança, Sua Santidade traz para o Ministério Petrino a experiência evangelizadora da Igreja latino-americana e caribenha.

A expectativa com que o mundo acompanhou a escolha do Sucessor de Pedro revela o quanto a Igreja pode colaborar com as Nações na construção da paz, da justiça, da igualdade e da solidariedade.

Ao novo Papa não faltará a assistência e a força do Espírito Santo para cumprir esta missão e aprofundar na Igreja o dom do diálogo, em uma sociedade marcada pela pluralidade e pela diversidade, e o compromisso com a vida de todos, a partir dos mais pobres, como nos ensina Jesus Cristo.

Ao saudá-lo no amor de Cristo que nos une e na missão da Igreja que nos irmana, asseguramos-lhe a obediência, o respeito e as orações das comunidades da Igreja no Brasil, para que seja frutuoso o seu Ministério Petrino.

Com toda Igreja, confiamos sua vida e seu pontificado à proteção da Virgem Maria, mãe de Deus e mãe da Igreja.

Bem-vindo Francisco I! A Igreja no Brasil o abraça com amor!



Dom Belisário José da Silva Dom Leonardo Ulrich Steiner

Arcebispo de São Luis Bispo Auxiliar de Brasília

Vice Presidente da CNBB Secretário Geral da CNBB