terça-feira, 28 de maio de 2013
sexta-feira, 17 de maio de 2013
EDITAL PARA SELEÇÃO DE PESSOAL 08/2013 - INSTRUTOR/A PARA CAPACITAÇÃO DE FAMÍLIAS EM CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO E GERENCIAMENTO DE ÁGUA PARA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS – GAPA
A Presidente da Comissão de Seleção da Cáritas Diocesana de Ruy Barbosa - CDRB, instituída pela Resolução nº 01/2008 de 10/03/2008 da Presidência da Instituição, faz saber aos interessados que estará recebendo inscrições para o processo seletivo de instrutores e instrutoras para atuar no “Projeto de Construção de Estruturas Hídricas para Captação, Armazenamento e Utilização de Água Pluvial no Semiárido”, Convênio N°. 258/2012, firmado entre a CDRB e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza - SEDES, de acordo com as seguintes especificações:
1. VAGAS:
• INSTRUTOR/A PARA CAPACITAÇÃO DE FAMÍLIAS EM CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO E GERENCIAMENTO DE ÁGUA PARA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS – GAPA
2. PROCESSO SELETIVO:
• Análise de currículo
• Análise de certificações
3. REQUISITOS:
INSTRUTOR/A PARA AS CAPACITAÇÕES DE FAMÍLIAS EM CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO E GERENCIAMENTO DE ÁGUA PARA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS – GAPA:
• Ter ensino fundamental completo;
• Ter habilidade para trabalhar em equipe, com organizações populares e comunidades rurais;
• Facilidade de se comunicar;
• Disponibilidade e flexibilidade para viagens;
• Conhecimento sobre o semiárido;
• Habilidade em desenvolver propostas de Convivência com o Semiárido;
• Ter habilidade para manter um bom nível de relação com as parcerias envolvidas no programa;
• Ter conhecimento sobre as tecnologias que serão implementadas pelo programa;
• Experiência em monitoria e/ou Educação Popular (certificado ou carta de referência expedida por organizações da sociedade civil)
4. PROCEDIMENTOS PARA INSCRIÇÃO:
Envio de currículo vitae para a Cáritas Diocesana de Ruy Barbosa, no endereço eletrônico selecaocaritasrb@yahoo.com.br, colocando no Assunto “MAIS ÁGUA” e a vaga pretendida. Os currículos poderão ser entregues, ainda, diretamente na sede da Cáritas Diocesana de Ruy Barbosa, Rua Antonio Novais s/n, Centro, Ruy Barbosa/BA, aos cuidados de Otilia Balio Fava.
Outras informações: Telefone 75 3252 3005
5. PRAZO PARA INSCRIÇÃO:
Serão aceitos e analisados os currículos recebidos até o dia 27 de maio de 2013, às 17:00h. No dia 28 de maio será publicado no blog da Cáritas Diocesana de Ruy Barbosa (www.caritasruybarbosa.blogspot.com.br) o resultado da aprovação.
A Cáritas Diocesana de Ruy Barbosa não se responsabiliza pelos currículos cujo recebimento aconteça após a data limite de prazo.
6. LOCAL DE TRABALHO:
O local de trabalho tem como referência a sede da Cáritas Diocesana de Ruy Barbosa, em Ruy Barbosa, devendo o/a profissional/a, no entanto, de acordo com as determinações da entidade, desenvolver atividades nas comunidades rurais e sedes dos municípios de Baixa Grande, Macajuba, Ruy Barbosa, Lajedinho e Itaberaba - Bahia
OS CASOS OMISSOS NESTE EDITAL SERÃO DELIBERADOS PELA COMISSÃO DE SELEÇÃO.
Ruy Barbosa/BA, 17 de maio de 2013.
Gessineide Costa de Jesus
Presidente da Comissão de Seleção
Entenda a proposta do Centro de Formação em Economia Solidária
As
diversas práticas de Economia Popular Solidária (EPS) têm mostrado que
ela se tornou uma estratégia fundamental para a transição e superação do
atual modelo de desenvolvimento gerador de pobreza e fortes
desigualdades sociais.
Para Luiz
Cláudio Mandela, assessor nacional da Cáritas Brasileira e coordenador
geral do projeto Centro de Formação em Economia Solidária (CFES
Nacional), nesta perspectiva, a formação é parte indissociável da
Economia Solidária. “Estruturar, fortalecer e ampliar uma rede nacional
de educadores em Economia Solidária é uma ação estruturante para superar
desafios históricos da articulação no movimento de Economia Solidária”,
destacou.
Por
isso, segundo Mandela, a diretriz geral para a metodologia da Rede
Nacional CFES será a permanente interlocução com os fóruns de Economia
Solidária, conselhos, órgãos públicos federais, as entidades parceiras e
a própria rede Cáritas. “Por meio desses relacionamentos será possível
garantir o atendimento às expectativas de todas as partes interessadas.”
A
espinha dorsal da Rede Nacional do CFES serão os núcleos temáticos de
Formação; Finanças Solidárias; Comercialização e Comércio Justo e
Solidário; Redes de Cooperação Solidárias. Mandela explicou que os
núcleos terão o papel de fomentar o acúmulo teórico, metodológico e
político em cada eixo temático estratégico da Rede Nacional do CFES.
O
CFES são espaços de implementação da política nacional de formação em
Economia Solidária. Atualmente, o projeto conta com sete centros de
formação: um nacional e seis regionais, sendo estes nas regiões
Nordeste, Centro-Oeste, Sul, Sudeste, Amazonas I e Amazonas II. Dentre
os objetivos está a formação de educadores, educadoras e gestores
públicos que atuam com Economia Solidária. Articulado nacionalmente pela
Cáritas Brasileira, o Centro de Formação em Economia Solidária é um
projeto da Secretaria Nacional de Economia Solidária/Ministério do
Trabalho e Emprego (SENAES/MTE), que teve início em 2009. Em 2013, a
parceria entre a entidade e o governo que firmaram convênio até 2015, dá
continuidade aos processos de formação.
A
fala de Luiz Cláudio Mandela ocorreu durante o Seminário Nacional de
Lançamento da Rede CFES que ocorre em Brasília (DF), desde a última
quarta-feira, dia 15, e vai até sexta-feira, dia 17. A atividade
acontece na seda da Cáritas Brasileira e conta com a participação de 75
pessoas representantes de todas as regiões do país.
Na
oportunidade Rosana Kirsh, que fez parte da equipe de articulação
nacional durante a primeira etapa do CFES, fez um relato aos
participantes sobre os resultados, limites e desafios do projeto. “Os
debates sobre educação vieram desde o primeiro momento. O que poderia
ser a prática de autogestão dentro da educação, pensando juntos e
exercitando a concepção de educação. O exercício nos mostrou que na
prática isso já era feito criando um percurso formativo que foi
registrado em cartilhas e textos durante a realização das ações. Dentro
da caminhada dissemos que a principal estratégia de educação para nós é
fortalecer a educação popular que ajuda na construção do movimento
social de Economia Solidária firmando as ações como políticas públicas.”
Após
o debate, os participantes se dividiram em oficinas temáticas para a
socialização de experiências concretas em formação, finanças solidárias,
comercialização e comércio justo e solidário, e redes de cooperação
solidárias.
por Thays Puzzi, assessora de Comunicação da Cáritas Brasileira / Secretariado Nacional
Debates sobre educação e políticas públicas em Economia Solidária ocorrem em Seminário Nacional
Como
parte da programação do Seminário Nacional de Lançamento da Rede CFES
(Centro de Formação em Economia Solidária), que continuou sua realização
na sede da Cáritas Brasileira, em Brasília (DF), na tarde desta
quarta-feira, dia 15, temas como educação emancipatória e políticas
públicas de educação em Economia Solidária foram debatidos entre os 75
participantes do evento.
João
Cláudio Arroyo, do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (CFES), em
sua fala sobre educação emancipatória destacou que ao contrário da
educação formal, a primeira trabalha com a formação política e
pedagógica voltada para a liberdade e a autonomia, bases da Economia
Solidária. “A escola deve ter o compromisso desde a constituição das
estruturas mentais para uma capacidade cognitiva desenvolvida, até a
formação de sujeitos capazes de articular formalmente para que se criem
as condições necessárias à tomada de consciência em sociedade, de forma
articulada, coletiva e através de competências operativas e práticas,
que promovam a ruptura com o caráter ideológico do capitalismo,
mistificador de uma racionalidade que desumaniza”, defendeu.
Carlos
Eduardo Arns, da Rede de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas
Populares (ITCP), afirmou que é preciso criar formas estruturais para
que a Economia Solidária aconteça. De acordo com ele, não está se
combatendo a pobreza com a perspectiva de mudança do sistema que gera a
própria pobreza. “Nós precisamos discutir com o governo se a Economia
Solidária é efetivamente uma estratégia de desenvolvimento e se for o
instrumental tem de ser mais agressivo e determinante. Eu vejo o governo
federal apontando caminhos, mas nos municípios vejo propostas
extremamente contrárias”, argumentou. Arns ainda provocou o movimento de
Economia Solidária dizendo que é preciso ter uma postura mais combativa
para a conquista de elementos mais estruturantes. “O CFES enquanto rede
de formação não pode virar um mero repetidor de conteúdo, mas tem de
transformar as pessoas e essa transformação só ocorre por meio de
lutas.”
Valmor
Schiochet, da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES/MTE),
disse que entre os anos 2010 e 2012 o desenvolvimento sustentável e
territorial entraram na discussão da SENAES e consolidou a presença da
Economia Solidária como política pública. “O desafio que se configura
para a rede CFES, portanto, é o clima de envolvimento da sociedade e das
entidades na luta por políticas públicas enfrentando o Estado para o
reconhecimento desse direito.” Valmor ainda destacou que a política de
educação não é de responsabilidade da SENAES, mas sim do Ministério da
Educação (MEC). “É preciso estabelecer um dialogo com os responsáveis
para construir uma relação entre Economia Solidária e política de
educação. A SENAES se esforça permanentemente no diálogo com o
Ministério da Educação.”
Representante
do Ministério da Educação (MEC), Marcelo Feres, comentou que dentro do
governo federal existem diversas ações em educação espalhadas e que é
preciso juntá-las. “O desafio é enorme. Os números são de causar
incômodo, pois é atendido apenas 4% da demanda apresentada para garantir
o acesso e a permanência na Educação de Jovens e Adultos (EJA), um
total de 87 milhões de pessoas e o déficit de ofertas é maior no campo.
Já o acesso ao programa de alfabetização tem capacidade de atender um
número enorme em qualquer lugar e atende um número muito maior do que no
EJA, o que ocasiona uma maior demanda por educação continuada que ainda
não é oferecida.”
Vera Barreto, da
Secretaria Geral da Presidência da República, salientou que a Economia
Solidária é uma metodologia pedagógica que recupera a capacidade
criativa do ser humano com a proposta de desencadear ações de educação
popular para dentro do governo.
Após
as exposições os participantes realizaram um debate trazendo questões
relacionadas ao papel do CFES dentro de um programa de educação
nacional, como pensar o programa de governo em educação popular e qual a
estratégia que o movimento deve adotar para quebrar a resistência do
governo em assumir essas questões de forma séria.
O
Seminário Nacional de Lançamento da Rede CFES, que ocorre até
sexta-feira, dia 17, conta com a participação de representantes de todas
as regiões do Brasil e organizações como a SENAES, a Rede de Gestores e
o Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES).
Articulado
nacionalmente pela Cáritas Brasileira, o CFES Nacional é um projeto da
Secretaria Nacional de Economia Solidária/Ministério do Trabalho e
Emprego (SENAES/MTE), que teve início em 2009. Em 2013, a parceria entre
a entidade e o governo que firmaram convênio até 2015, dá continuidade
aos processos de formação.
por Thays Puzzi, assessora de Comunicação da Cáritas Brasileira / Secretariado Nacional
Economia Solidária conta com Centros de Formação em todo o Brasil
Foi
lançada nesta quarta-feira, dia 15, em Brasília (DF), a Rede do Centro
de Formação em Economia Solidária (CFES Nacional). Articulado
nacionalmente pela Cáritas Brasileira, o CFES Nacional é um projeto da
Secretaria Nacional de Economia Solidária/Ministério do Trabalho e
Emprego (SENAES/MTE), que teve início em 2009. Em 2013, a parceria entre
a entidade e o governo que firmaram convênio até 2015, dá continuidade
aos processos de formação.
O Seminário de Lançamento da Rede CFES contou com um painel que discutiu a temática Economia Solidária como estratégia de Desenvolvimento Sustentável com superação da pobreza.
A mesa composta por Jean Pierre, da Federação de Órgãos para
Assistência Social e Educacional (FASE), Paul Singer, da Secretaria
Nacional de Economia Solidária (SENAES/MTE), e Ademar Bertucci, assessor
nacional da Cáritas Brasileira, abordou os temas: desenvolvimento e
pobreza; Economia Solidária e Políticas Públicas; e desafios da educação
em Economia Solidária e as abordagens – territórios, redes/cadeias e
segmentos.
Pierre, em sua fala,
destacou que o atual modelo de desenvolvimento é pautado no
individualismo, ou seja, no sucesso individual do ser humano. “O
capitalismo só se sustenta se crescer pelo menos 3% ao ano.”
Fundamentado no exodesenvolvimento, conforme explicou Singer, o capital é
o principal responsável pela geração da pobreza, pois cria uma
sociedade marcada pela desigualdade. “Até hoje estamos lutando com a
herança maldita do colonialismo.” De acordo com Singer, a Economia
Solidária é baseada no endodesenvolvimento que faz um processo contrário
ao exodesenvolvimento, ou seja, mobiliza comunidades para tomarem
consciência de suas potencialidades de desenvolvimento local superando
assim pobreza. Foi nesta linha que Bertucci destacou a importância do
movimento da Economia Solidária em não entrar no processo de
padronização. “A Economia Solidária traz a ideia de diversidade e é
fundamentada na classe trabalhadora.”
Antes
do painel, uma mesa foi composta para a abertura do seminário. Valmor
Schiochet, da SENAES/MTE, salientou que “estamos avançando para uma rede
nacional de educadores e educadoras em um esforço conjunto para ampliar
as políticas em Economia Solidária.” Anadete Gonçalves Reis,
vice-presidenta da Cáritas Brasileira, destacou a credibilidade da
entidade que assume pela segunda vez a articulação do projeto. “Nos
sentimos capazes porque não vamos fazer isso sozinhos. Contamos com uma
grande rede de parceiros que mostra para o governo que outro modelo de
desenvolvimento é possível. E a partir do aprendizado que já tivemos no
primeiro CFES que a gente possa garantir e fortalecer a rede de Economia
Solidária.”
O Seminário de Lançamento da Rede CFES ocorreu no Centro Cultural de Brasília (CCB).
Os
Centros de Formação em Economia Solidária são espaços de implementação
da política nacional de formação em economia solidária. Atualmente, o
projeto conta com sete centros de formação: um nacional e seis
regionais, sendo estes nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul, Sudeste,
Amazonas I e Amazonas II. Dentre os objetivos está a formação de
educadores, educadoras e gestores públicos que atuam com economia
solidária.
por Thays Puzzi, assessora de Comunicação da Cáritas Brasileira / Secretariado Nacional
Pastorais sociais, organismos e movimentos sociais dão continuidade ao processo nacional da 5ª Semana Social Brasileira
Nos
dias 20, 21 e 22 de maio acontecerá em Brasília (DF) um Seminário
Nacional da 5ª Semana Social Brasileira – 5ª SSB, com tema “Estado do
Bem Viver”. O Seminário ocorrerá no Centro Cultural de Brasília – CCB,
situado na L2 Norte, quadra 601 – DF.
O
momento é parte do processo da 5ª SSB e tem como objetivo aprofundar o
Estado do Bem Viver. O assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o
Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz (CNBB), padre Nelito Dornelas,
disse que o encontro servirá para que os participantes compartilhem
experiências vividas pelos diversos grupos envolvidos na 5ª SSB na
construção do Estado do Bem Viver. Momentos de partilha e escuta sobre o
“Estado que queremos”, a partir da construção coletiva dos movimentos
sociais e outras articulações, estão previstos no programa do Seminário.
Também serão traçadas linhas de ação para a continuidade do processo da
5ª SSB. Veja aqui a grade do encontro. Além desses objetivos, o
Seminário irá preparar o evento nacional de encerramento da 5ª SSB que
acontecerá de 2 a 5 de setembro de 2013.
No
dia 3 de abril passado o bispo presidente da Comissão Episcopal
Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, dom Guilherme
Antônio Werlang, enviou uma carta convite a todos os Regionais da CNBB
sobre o seminário. Leia-a aqui na íntegra.
Informações:
Francisco Vladimir, assessor de comunicação da 5ª SSB, tel. [85]
9969.7804, ou padre Ari dos Reis, assessor da Comissão Episcopal
Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz (CNBB), [61]
2103.8323.
Fonte: 5ª SSB
No Brasil, 75% dos quilombolas vivem na extrema pobreza
Apenas
207 de 2.197 comunidades reconhecidas detêm a posse da terra, o que
dificulta o acesso a políticas públicas de incentivo à agricultura
familiar
São Paulo – Relatório
divulgado pelo governo federal reforça a visão de que faltam muitos
passos para consolidar os direitos básicos das comunidades quilombolas.
Das 80 mil famílias quilombolas do Cadastro Único, a base de dados para
programas sociais, 74,73% ainda viviam em situação de extrema pobreza em
janeiro desde ano, segundo o estudo do programa Brasil Quilombola,
lançado ontem (6) pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade
Racial (Seppir). Entre cadastrados ou não, eles somam 1,17 milhões de
pessoas e 214 mil famílias.
Um dos
principais motivos para a manutenção dos quilombolas na pobreza é a
dificuldade de acesso a programas de incentivo à agricultura familiar,
devido à falta do título da terra, que garante a posse das famílias.
Segundo o relatório, das 2.197 comunidades reconhecidas oficialmente,
apenas 207 são tituladas. Apesar das dificuldades, 82,2% viviam da
agricultura familiar no começo deste ano.
“O
perfil dos quilombolas é de agricultores, extrativistas ou pescadores
artesanais, mas eles têm uma limitação de acesso à terra e não conseguem
ser inscritos na Declaração de Aptidão do Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que dá acesso a
políticas públicas”, explica a coordenadora de Políticas para
Comunidades Tradicionais da Seppir, Barbara Oliveira.
A
estratégia para reverter o quadro será, segundo a coordenadora,
transferir a responsabilidade de incluir os quilombolas na Declaração de
Aptidão do Pronaf para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária (Incra) até o final desse ano. O órgão também deverá ajudar a
acelerar a titulação das terras, feitas em geral pelo próprio órgão ou
por governos municipais e estaduais. “A partir daí eles receberão
assistência técnica rural e sua produção será certificada com o selo
Quilombolas do Brasil, que agrega valor ao produto”, conta Barbara. “O
objetivo é fortalecer a produção”.
Serviços
Os
quilombolas têm menos acesso aos serviços básicos, como saneamento e
energia elétrica, que o restante da população, segundo o relatório:
48,7% deles vivem em casas com piso de terra batida, 55,21% não têm água
encanada, 33,06% não têm banheiro e 15,07% possui esgoto a céu aberto.
Ao todo, 79,29% têm energia elétrica.
Um
dos dados que mais chama a atenção, de acordo com Barbara, é a o alto
índice de analfabetos: 24,81% deles não sabem ler. A taxa de
analfabetismo no país é de 9,1%, segundo a Pesquisa Nacional por
Amostras de Domicílio (PNAD). “Apesar de termos conquistado uma série de
programas para educação quilombola, que garantem orçamento, capacitação
de professores, material didático equipamentos, há ainda um desafio
muito grande para oferecer Educação de Jovens e Adultos e para
ultrapassar a educação além do ensino fundamental, garantindo inclusive
acesso ao ensino médio e à universidade.”
Fonte: Sarah Fernandes, da Rede Brasil Atual
Internacional – Cuba: seis meses após o furacão Sandy
Conheça
o trabalho de reabilitação e reconstrução de Cuba após a passagem do
furacão Sandy em outubro do ano passado. Esta é uma ação articulada
entre as Cáritas de Cuba, El Salvador e México. Neste primeiro texto, a
comunicadora de El Salvador resgata como foi o desastre a partir de
depoimentos de pessoas que vivenciaram a noite do desastre.
Confira o relato! (em espanhol) Para ver imagens do trabalho realizado CLIQUE AQUI
¡Fue
una noche horrible! Es la respuesta común que los Santiagueños dan
cuando se les pregunta ¿Cómo fue cuándo el Huracán Sandy? Y enseguida se
suceden las vivencias individuales de aquéllos con los que se conversa,
las cuales son en diferente medida dolorosas y aterradoras. En esta
primera entrega haremos una aproximación a lo que fue el desastre y en
próximas conoceremos las historias de algunos de sus desafortunados
protagonistas.
Santiago de Cuba, una
de las ciudades más importantes de la Isla, con más de un millón de
habitantes y cabecera de la provincia del mismo nombre, fue severamente
afectada luego de que el Huracán Sandy la golpeara de frente con vientos
de más de 185 km. por hora, según reportes oficiales. Pero no sólo la
ciudad fue afectada, “fue devastada prácticamente toda la provincia”,
explica la Directora de Cáritas de la Diócesis de Santiago de Cuba, Ana
María Piñol Navarrete. Y para constatarlo basta con recorrer las calles,
avenidas y carreteras de la provincia, pues hasta las montañas que
dibujan la geografía del lugar lucen, aún después de seis meses, una
rala vegetación. “Santiago de Cuba se caracterizaba por tener un manto
verde, estaba rodeado de árboles. Actualmente vamos por la autopista y
vemos un paisaje que antes no veíamos; se ven caseríos que antes no se
veían, que sabíamos que estaban ahí pero no se veían por los árboles;
creo que esto se recuperará pero pasarán años, el “Sandy” arrasó con
arboledas hermosas”, comenta Piñol Navarrete.
La
ausencia de techos, en lo que a simple vista parece un sinnúmero de
viviendas, es otra evidencia palpable aún de la visita que “Sandy”
hiciera a esta provincia ubicada en el extremo oriental de la isla de
Cuba, a poco menos de un mil kilómetros de la Habana, la capital. “Se
perdieron 9 vidas y hay más de 170 mil viviendas dañadas en la
provincia, dentro de estas 15 mil 800 son derrumbes totales”, informa
Piñol Navarrete. Estos daños fueron causados en cuestión de cinco horas
por los fuertes vientos del Huracán Sandy, que iniciaron en la noche del
24 de octubre y terminaron en las primeras horas del 25 del mismo mes
del año 2012. Hace ya más de 6 meses de esta historia y los impactos aún
saltan a la simple vista de cualquier visitante que recorra los barrios
de Santiago o las poblaciones de la provincia como Songo La Maya, El
Caney y otros; pero los daños no se circunscriben sólo a la Provincia de
Santiago, pues estos se extendieron también a las Provincias de
Guatanamo y Holguín, en las tres provincias la afectación a viviendas,
templos, cultivos y granjas aún son notorias, “fueron dañados casi en su
totalidad los cultivos”, explica Director de Cáritas en la Diócesis de
Holguín, Manuel Martínez Hernández.
Sandy
en Guantanamo y Holguín: Dejó un panorama parecido al que vivieron los
habitantes de Santiago de Cuba, aunque en menor intensidad. Cáritas en
la Diócesis de Guantanamo, cuya cabecera también sufrió daños en
viviendas, “reportó que los municipios más afectados fueron El Salvador,
Niceto Pérez y San Antonio del Sur”, dijo la Directora de Cáritas de
Baracoa Guantanamo, Maribel Sánchez; en Holguín la mayor afectación
sucedió en 8 municipios con unas 64 mil viviendas afectadas; también en
estas provincias es mucho lo que falta por hacer. “Recuperar los
cultivos es uno de los más grandes retos, la agricultura tiene serias
afectaciones, por lo que la familia campesina también requiere apoyo
para recuperar su medio de vida”, aclara Martínez Hernández, haciendo
una apreciación general sobre los daños sufridos en la agricultura en
las tres provincias afectadas.
Seis meses han transcurrido
“Se
ve que van pasando los días y la realidad sigue así (las casas sin
techo), la temporada de lluvias ya empezó y el 1 de junio empieza la
temporada ciclónica que llega hasta noviembre, el hecho de que nos haya
pasado un ciclón de esta categoría no impide que en junio o noviembre
nos esté pasando otro, hay muchas personas que están sin techo y esto
ocurre en Songo, los barrios de Santiago de Cuba y otros lugares”, dice
Piñol, sumamente preocupada por la situación de las cientos de familias
que aún no han recibido un techo.
Cáritas
en la Diócesis de Santiago de Cuba, con el apoyo de cooperantes
externos ha podido proporcionar techo a 576 familias ubicadas en la
población de Songo La Maya, donde al menos 4 mil familias sufrieron
graves pérdidas en sus viviendas. Según Piñol, Cáritas ha priorizado
poblaciones en dónde el Gobierno no ha proyectado una pronta
intervención, seleccionado de entre los afectados a los más
necesitados. “Es el Gobierno que nos ha dicho cuál sería nuestro
espacio de intervención, y en este caso nos dijeron que sería el techo”,
aclara la Directora de Cáritas en la Diócesis de Santiago de Cuba, “el
criterio de selección del lugar también debió ser aprobado por las
correspondientes autoridades”, añadió.
“Indudablemente
vamos a necesitar ayuda y no de tres o seis meses reconstruir una
ciudad con más de un millón de habitantes no es fácil… Todos hemos
salido afectados, el mismo personal de Cáritas: El chófer se quedó sin
techo en su casa, a otra le llevó la cocina y sin embargo salimos a ver a
nuestros beneficiaros”, dice Piñol para denotar el grado de afectación
sufrido por la población y el nivel de solidaridad que se necesita.
“La
reconstrucción de vivienda es algo imprescindible, las familias
necesitan vivienda, hay personas que están viviendo en condiciones
deplorables, la gente necesita un techo donde vivir, reconstrucción de
vivienda es prioridad uno”, especifica Piñol, cuando mentalmente recorre
en el tiempo y el espacio los lugares y personas afectadas, a las
cuales han venido acompañando desde el pasado Octubre de 2012. A través
de las parroquias y los cientos de voluntarios han llevado alimento,
ropa, mantas, colchones y más a miles de personas. Todo este
acompañamiento ha sido posible gracias a la solidaridad del mismo pueblo
cubano a través de sus respectivas parroquias y también de la
cooperación externa de Cáritas hermanas como Suiza, Alemana, CRS, los
mormones, Arquidiócesis de Miami, Fundación Christel Wasiek y otros.
Pero aún falta mucho por hacer.
Fonte: Cáritas El Salvador
Assinar:
Postagens (Atom)