sexta-feira, 5 de agosto de 2016

V Congresso Nacional


Os congressos da Cáritas Brasileira são espaços nacionais ampliados para reflexão sobre a realidade sociopolítica e econômica, da Igreja e da própria Rede Cáritas e para, a partir da avaliação do Marco Referencial do quadriênio, definição das novas prioridades estratégicas da instituição para o próximo período. São também espaços de partilha e celebração da caminhada.
O V Congresso Nacional da Cáritas Brasileira (V CNCB), a ser realizado de 9 a 13 de novembro de 2016 no Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, no município de Aparecida/SP, assumirá o tema “Cáritas: pastoralidade e transformação social” e o lema “60 anos de solidariedade libertadora”.
O V Congresso já começou!! E será vivenciado com maior profundidade nos encontros dos grupos, comunidades, dioceses e regionais, ao longo de 2016. Com a participação e contribuições de tantas pessoas, o encontro de novembro será um evento significativo, capaz de confirmar o que está sendo bem feito e de abrir novos caminhos exigidos pela realidade.
Centrada na compreensão da “pastoralidade da Cáritas”, a temática do congresso busca fazer uma reflexão profunda sobre esta dimensão da vida da Cáritas Brasileira, fazendo com que a celebração dos 60 anos seja, de fato, uma retomada do que foi vivido e um aprofundamento da missão da entidade. Sendo assim, é fundamental que seja feita uma sistematização das reflexões e celebrações realizadas em todo o país para que o V Congresso Nacional seja de fato um evento renovador da missão da Cáritas.
O V Congresso Nacional terá várias etapas preparatórias – caravanas territoriais, caravana regional, pré-congressos inter-regionais e um seminário nacional – e será realizado em sintonia com a celebração, em 2017, dos 300 anos de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira do Brasil.
As deliberações da XX Assembleia Nacional, realizada em novembro de 2015 em Brasília/DF, e a avaliação do quadriênio 2012-2015 serão os principais insumos para a atualização do Marco Referencial da Rede Cáritas no Brasil. Esta atualização prevê o estabelecimento das prioridades institucionais e dos objetivos estratégicos para o quinquênio 2017-2021.
Acesse aqui o Caderno_Metodológico_1 e aqui o Caderno_Metodológico_2 do V CNCB.

terça-feira, 19 de julho de 2016

19 de julho dia da caridade

Deus empoderou o homem lhe dando O que criou
E este tem liberdade para construir o seu legado
Agradecemos a Deus por esse grande aprendizado.
*É através do amor que nasce a caridade*
No mundo em que vivemos existe muita maldade
As nações fazendo guerra
Briga por poder ou terra só gera desigualdade.
*É através do amor que nasce a caridade*
Para falar de amor ao próximo temos algumas referências
Madre Teresa, Irmã Dulce e, hoje, Papa Francisco inspirando simplicidade e indulgência.
*É através do amor que nasce a caridade*
A nossa voz soa mais alto quando é unificada
Em 1897, a primeira Cáritas foi criada com objetivo claro de praticar solidariedade
E essa missão continua com muitos agentes na caminhada
*É através do amor que nasce a caridade*
A Cáritas se expandiu e aumentou sua missão
Atender principalmente quem vive em situação de exclusão
E promover o evangelho sempre em comunhão.
*É através do amor que nasce a caridade*
A caridade é construída fazendo boas ações
Fazer barreiro ou cisterna para plantar com acesso a água e colhendo vida
Cuidando das plantas e da terra pra vida ficar mais bela.
*É através do amor que nasce a caridade*
A rede Cáritas tem o objetivo de somar e multiplicar
A luta por melhoria acontece a cada dia
E a Deus, nossa fortaleza, só resta agradecer
Pois me ajudou a começar essa história e agora a terminar.


Autoria: Guilherme Henrique de Oliveira
Agente Cáritas da Diocese de Ruy Barbosa/Bahia

Cáritas Brasileira Regional Nordeste 3 julho/ 2016

terça-feira, 21 de junho de 2016

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

  Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz

                                                                                                                 Brasília, 08 de junho de 2016.                      Carta de apoio ao 22º Grito dos Excluídos
                                                                               
             Senhores Cardeais, Arce/Bispos, agentes de pastorais

 O Grito dos/as Excluídos/as está completando 22 anos e já alcançou dimensão continental. Nasceu a partir da Campanha da Fraternidade de 1995, cujo tema era “Fraternidade e os excluídos” e o lema: Eras tu, Senhor?

Ao contemplar as faces da exclusão na sociedade brasileira, setores ligados às Pastorais Sociais da Igreja optaram por estabelecer canais de diálogo permanente com a sociedade promovendo, a cada ano, na semana da Pátria, o Grito dos/as Excluídos/as. Em seu percurso, o Grito experimentou desafios e dificuldades e soube, acima de tudo, manter, com liberdade profética, sua presença crítica diante da desafiante situação de exclusão que persiste para grande parte da população brasileira.

O Grito dos/as Excluídos/as não se limita ao sete de setembro. Vai além. Em preparação ao evento são promovidos debates, seminários, fóruns temáticos e conferências envolvendo entidades, instituições, movimentos e organizações da sociedade civil fortalecendo as legítimas reivindicações sociais e reforçando a presença solidária da Igreja junto aos mais vulneráveis, sintonizando-a aos seus anseios e possibilitando a construção de uma sociedade mais justa e solidária.

 Em 2016 o 22º Grito dos/as Excluídos/as tem como lema “Este sistema é insuportável: exclui, degrada, mata”. O lema inspira-se no discurso do Papa Francisco durante o IIº Encontro Mundial com os Movimentos Populares, ocorrido na Bolívia, em 2015. Nele, o Papa conclama a promovermos mudanças que transformem este sistema capitalista depredador para uma economia a serviço da vida e dos povos.

 Agradecemos aos senhores pelo apoio recebido ao longo destes anos e nos comprometemos a continuar gritando pela vida em primeiro lugar. Solicitamos-lhes, mais uma vez, o efetivo apoio à essa iniciativa que renova a esperança dos pobres e os torna sujeitos de uma nova sociedade, sinal do Reino de Deus.

Com estima e consideração,

            Dom Guilherme Antônio Werlang Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Carta da ASA frente à conjuntura política e ao governo interino




Nesse momento de extrema crise política, econômica e ética que vive o Brasil, a Articulação
Semiárido Brasileiro (ASA), rede que articula cerca de 3 mil organizações da sociedade civil e
atua em defesa da vida e garantia de direitos das pessoas, manifesta sua posição diante de tão
grave golpe deflagrado contra a democracia, a justiça e os direitos sociais do povo brasileiro.

Entendemos, também, que a crise atual não é apenas uma crise interna. Ela tem uma
abrangência mais ampla e faz parte dos interesses do capital especulativo internacional, de modo
particular na América Latina, que deseja apropriar-se dos bens e riquezas das populações, a
exemplo do pré-sal, da mineração, da biodiversidade, da água doce e das terras.

Entendemos que a tomada do Governo Dilma faz parte dessa estratégia do capital internacional,
aqui liderada por uma elite machista, sexista e homofóbica, que nunca aceitou a derrota nas urnas
e o avanço das conquistas sociais. O que está em jogo não é apenas a derrubada de uma
presidenta eleita legitimamente pela vontade popular, mas a derrubada de inúmeras políticas que
vêm transformando a vida de homes e mulheres em todo o Semiárido brasileiro, entre as quais
merecem destaque: Programa Água para Todos, em especial as cisternas de placas; Programa
de Aquisição de Alimentos (PAA); Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE); Pronatec;
Minha Casa Minha Vida; Mais Médicos; Assistência Técnica; Bolsa Família; Garantia Safra;
Pronera; Expansão das Universidades e Centros Tecnológicos; entre outros.

Embora ainda estando num momento inicial de apropriação da máquina pública, a elite
conservadora, a cada dia, explicita o seu projeto de exclusão de direitos e políticas construídas
com muita luta. São ameaças reais como: extinção dos Ministérios de Desenvolvimento Agrário
(MDA) e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), estes responsáveis
pelos avanços, principalmente na agricultura familiar.

Está também sob ameaça real toda a metodologia de participação social, através da qual a
sociedade contribuiu diretamente na construção de inúmeras políticas públicas. A ideia é diminuir
o Estado e seus serviços para aumentar o lucro das grandes empresas, privatizando os serviços
públicos.

Diante desse grave quadro, a ASA entende que só o resgate de princípios éticos e democráticos,
o funcionamento imparcial das instituições e a união das forças populares do campo e da cidade
serão capazes de restabelecer o processo democrático e avançar na construção de um País mais
justo e solidário.

Dessa forma, a ASA não reconhece a legitimidade do atual governo e se somará a todas as forças
vivas e democráticas que resistem ao golpe parlamentar e lutam diuturnamente para que os
direitos e conquistas adquiridos, à custa de muito enfrentamento, continuem sendo efetivadas e
implementadas, para que tenhamos um Semiárido cada vez mais vivo e SEM NENHUM DIREITO
A MENOS!

Semiárido Brasileiro, 09 de junho de 2016

Coordenação Executiva da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA)

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Manifestação na capital da Bahia a favor da democracia


Pequenos agricultores se encontraram em Salvador, em frente ao shopping da Bahia, nessa terça- feira, dia 10 de maio de 2016, para realizar uma bela manifestação a favor da democracia e de repúdio ao golpe articulado contra a presidenta Dilma Rousseff.
O ato foi promovido pelo comitê baiano da agricultura familiar e teve por objetivo defender a democracia e as políticas que nos últimos anos vêm reconhecendo o valor da agricultura familiar, que visa uma alimentação saudável, tanto para o povo da zona rural quanto para o povo da zona urbana. O grito de luta desses agricultores e agricultoras aconteceu juntamente com algumas entidades como a Cáritas Diocesana de Ruy Barbosa, Cáritas Regional NE 3, ARCAS entre outras da ASA (Articulação Semiárido). No evento foram distribuídos kits com produtos orgânicos produzidos pela agricultura familiar para a população de Salvador. As pessoas que por ali passaram tiveram o privilégio de ganhar verduras livres de agrotóxicos, cocadas, beiju, mel, castanha, bolachinha de goma, bolo entre outros produtos.  Foi um belo ato de democracia que ocorreu na capital baiana. Todos os participantes que ali estavam seguravam faixas com frases que expressavam a vontade do povo contra o golpe e davam sim para a democracia que foi validada nas urnas de todo o país nas últimas eleições.

sexta-feira, 1 de abril de 2016



CARÍTAS DE RUY BARBOSA: Ação Solidária 
  A Cáritas se dedica a ações solidárias que universalizem o direito a uma vida sustentável para todos. Pensando e agindo com esse princípio, vem contribuindo com atitudes que ajudam a população de diversas maneiras.
E uma dessas ações aconteceu com o agricultor Thiago de Jesus.

Thiago e sua família, da Comunidade do Juruá, no Município de Ruy Barbosa, trabalham na agricultura de hortaliças orgânicas e tinham muitas dificuldades no período de estiagem para manter a irrigação das plantas, pois, com 26 canteiros implantados, a água da cisterna não é suficiente durante o período mais seco. A ação da Cáritas foi no sentido de potencializar o uso da tecnologia adquirida através do projeto Mais Água com a aquisição de uma motobomba para puxar a água de um tanque vizinho e ajudá-los na produção dos canteiros econômicos.

Hoje a família é uma felicidade só.
A Solidariedade é um valor moral socialmente constituído, visto como virtude no indivíduo. Sabemos que essa ação nos faz refletir como Deus está presente nos nossos corações quando desejamos o bem para o próximo.
Para ser solidário não é preciso muito. Às vezes ao nosso redor podemos realizar várias atitudes solidárias que serão muito úteis à sociedade. Quando ações bonitas são realizadas, certamente será possível viver numa sociedade muito mais humana.