terça-feira, 7 de agosto de 2018

Ruy Barbosa recebe Oficina Estadual de Capacitação em Projeto Produtivo



Ruy Barbosa sediou, entre os dias 01 e 03 de agosto, a Oficina Estadual de Capacitação em Projeto Produtivo do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA). Estiveram presentes Júlia Costa e Ricardo Araújo, assessores da AP1MC/P1+2, e membros da equipe da Cáritas Diocesana de Ruy Barbosa (CDRB), Movimento de Organização Comunitária (MOC), Serviço de Assessoria a Organizações Populares Rurais (SASOP) e Associação Regional de Convivências Apropriada ao Semiárido (ARCAS), organizações que estão executando o projeto, que beneficiará cerca de seis mil famílias em todo semiárido.

O P1+2 é uma das ações do Programa de Formação e Mobilização Social para Convivência com o Semiárido. Seu objetivo é “fomentar a construção de processos participativos de desenvolvimento rural no Semiárido brasileiro e promover a soberania, a segurança alimentar e nutricional e a geração de emprego e renda às famílias agricultoras, através do acesso e manejo sustentáveis da terra e da água para produção de alimentos.”  O 1 significa terra para produção e o 2 faz referência a dois tipos de água: a potável, para consumo humano, e água para produção de alimentos.

A oficina teve como proposta capacitar as equipes técnicas no componente Produção Agroecológica e para aplicação do instrumental metodológico do Projeto Produtivo. O componente Produção Agroecológica foi inserido no P1+2 com o objetivo de aprofundar a compreensão das dinâmicas sociais e produtivas dos agroecossistemas familiares. Essa nova estruturação acontece em sintonia com a integração das políticas de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) e de fomento as políticas que viabilizam o acesso  a agua para produção de alimentos e criação animal. 

A programação do encontro contou com momentos de discussão sobre o diagnóstico e metodologia de elaboração do projeto produtivo. Também houveram seis visitas de campo a famílias que participam da iniciativa, onde se pode aplicar o novo instrumental do projeto produtivo, que é construído a partir da escuta das famílias sobre pontos como os impactos esperados com a implantação da tecnologia no agroecossistema e em qual área o projeto direcionará seu apoio.


Edilson Rocha e  Rosemeire Silva, da comunidade Nossa Senhora Aparecida (Itaberaba/BA), foram uma das famílias visitadas



Para Luciano França, da coordenação da CDRB, o componente Produção Agroecológica qualifica o P1+2 e seu diálogo com as famílias. “Também permite a possibilidade de aproveitar melhor o recurso, antes os kits já vinham prontos. Hoje a construção é feita ainda mais próxima as famílias”, disse na ocasião.



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