Ruy
Barbosa sediou, entre os dias 01 e 03 de agosto, a Oficina Estadual de
Capacitação em Projeto Produtivo do Programa Uma Terra e Duas
Águas (P1+2), da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA). Estiveram presentes
Júlia Costa e Ricardo Araújo, assessores da AP1MC/P1+2, e membros da equipe da
Cáritas Diocesana de Ruy Barbosa (CDRB), Movimento de
Organização Comunitária (MOC), Serviço de Assessoria
a Organizações Populares Rurais (SASOP) e Associação Regional de Convivências
Apropriada ao Semiárido (ARCAS), organizações que estão
executando o projeto, que beneficiará cerca de seis mil famílias em todo
semiárido.
O P1+2
é uma das ações do Programa de Formação e Mobilização Social para Convivência
com o Semiárido. Seu objetivo é “fomentar a construção de processos
participativos de desenvolvimento rural no Semiárido brasileiro e promover a
soberania, a segurança alimentar e nutricional e a geração de emprego e renda
às famílias agricultoras, através do acesso e manejo sustentáveis da terra e da
água para produção de alimentos.” O 1
significa terra para produção e o 2 faz referência a dois tipos de água: a
potável, para consumo humano, e água para produção de alimentos.
A
oficina teve como proposta capacitar as equipes técnicas no componente Produção
Agroecológica e para aplicação do instrumental metodológico do Projeto Produtivo.
O componente Produção Agroecológica foi inserido no P1+2 com o objetivo de
aprofundar a compreensão das dinâmicas sociais e produtivas dos
agroecossistemas familiares. Essa nova estruturação acontece em sintonia com a
integração das políticas de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER)
e de fomento as políticas que viabilizam o acesso a agua para produção de alimentos e criação
animal.
A
programação do encontro contou com momentos de discussão sobre o diagnóstico e
metodologia de elaboração do projeto produtivo. Também houveram seis visitas de
campo a famílias que participam da iniciativa, onde se pode aplicar o novo instrumental
do projeto produtivo, que é construído a partir da escuta das famílias
sobre pontos como os impactos esperados com a implantação da tecnologia no
agroecossistema e em qual área o projeto direcionará seu apoio.
Edilson Rocha e Rosemeire Silva, da comunidade Nossa Senhora Aparecida (Itaberaba/BA), foram uma das famílias visitadas |
Para
Luciano França, da coordenação da CDRB, o componente Produção Agroecológica
qualifica o P1+2 e seu diálogo com as famílias. “Também permite a possibilidade
de aproveitar melhor o recurso, antes os kits já vinham prontos. Hoje a
construção é feita ainda mais próxima as famílias”, disse na ocasião.
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