terça-feira, 7 de agosto de 2012

SEMINÁRIO REÚNE APICULTORES EM RUY BARBOSA

Representantes da cadeia produtiva da apicultura, de municípios dos territórios do Piemonte do Paraguaçu, Bacia do Jacuípe e Chapada Diamantina, participaram neste dia 07 de agosto de 2012, em Ruy Barbosa, de um seminário apícola, realizado pela Federação Baiana de Apicultura e Meliponicultura (FEBAMEL), em conjunto com cooperativas e associações locais.

Durante o encontro, os apicultores debateram os impactos da seca prolongada sobre a atividade apícola no estado, em especial da região semiárida, bem como as alternativas possíveis para a manutenção dos apiários, uma vez que se medidas não forem adotadas, a produção 2013 estará seriamente comprometida, como afirma o apicultor Pedro Constam, presidente da FEBAMEL: “A problemática da seca é uma questão complexa, a gente não estava avisado desta estiagem, como a chuva parou em meados de dezembro de 2011, houve municípios que tiveram até 90% de queda na produção de mel, como não temos uma solução pronta, vamos dialogar com todos”.

Algumas medidas adotadas por apicultores da região de Ruy Barbosa foram apresentadas, como o plantio de mudas nativas e/ou exóticas de plantas, a exemplo da apicultora Gleice Paixão, do município de Macajuba. “Já plantei centenas de mudas, como leucena, pau-brasil, entre outros. Ao contrário de muita gente que só quer capim e mais capim; estamos replantando para aumentar a oferta de alimentos para nossas abelhas”, afirmou. O município de Macajuba, com cerca de cinco anos de atividade apícola organizada, já superou o número de 300 colméias em um grupo de pouco mais de 20 apicultores, tornando-se o segundo município em produção de mel na região da Diocese de Ruy Barbosa.
Ainda durante o evento, foi aberto espaço para representantes da Superintendência da Agricultura Familiar (SUAF/SEAGRI) do Governo do Estado da Bahia, que apresentou e fez uma avaliação junto com os apicultores de um plano de desenvolvimento da apicultura, realizado anteriormente no Território Piemonte do Paraguaçú. A expectativa dos apicultores é que o Estado da Bahia invista em infraestrutura, como a implantação de casas de mel e uma assistência técnica voltada para o segmento. Atualmente, as famílias que trabalham com a criação de abelhas, contam com a assessoria da Diocese de Ruy Barbosa e a assistência do governo estadual, através da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA).
Vinicius Gonçalves (DRT/BA-3820)
Comunicador Popular

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