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Mostrando postagens de 2014

Mobilização Pelo Semiárido

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A ASA (Articulação Semiárido Brasileiro) completa, agora em 2014, 15 anos de luta por Políticas Públicas para a Convivência com o Semiárido.  Ainda no Governo FHC, uma proposta foi apresentada ao Governo Federal reivindicando a disponibilização de recursos para a construção de 1.000.000 (um milhão) de cisternas de consumo humano para captar e guardar água de chuva suficiente para o uso das famílias durante a estiagem – que na região é em média 8 meses por ano. Só em 2003, com a eleição de Lula à Presidência da República, essa proposta foi assumida pelo Governo Federal e o Programa Um Milhão de Cisternas Rurais (P1MC) começou a ser executado por entidades da sociedade civil. A partir daí, outras políticas de Convivência com o Semiárido foram pautadas ainda no Governo Lula e continuadas e intensificadas pelo governo Dilma, a exemplo do P1+2 – Programa Uma Terra e Duas Águas voltado para a captação de água de chuva para a produção vegetal e a dessedentação animal.   ...

Rompendo a cortina da invisibilidade e conquistando espaços na sociedade

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  Aconteceu entre os dias 10 e 12 de setembro/14, em Irecê-BA, o I Encontro Estadual de Agricultoras Experimentadoras da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) com o  tema: Celebrando Conquistas na Trajetória da ASA no Semiárido Baiano. Participaram cerca de 90 mulheres entre agricultoras e técnicas de diversos territórios onde a ASA atua na perspectiva da convivência com o semiárido. O encontro teve como objetivo refletir sobre o papel da mulher na sociedade, na convivência com o semiárido e na ASA. Outro objetivo foi colocar as agricultoras em sintonia com o Encontro Nacional de Mulheres que acontecerá em Campina Grande, na Paraíba, nos dias 23 e 24 /09, onde 20 agricultoras da Bahia participarão. Na tarde do primeiro dia houve uma apresentação do filme “ A Vida de Margarida ”, produzido pelo Polo Sindical da Borborema, na Paraíba. O filme faz um relato do cotidiano de uma família agricultora, onde a cultura patriarcal e machista ainda impera, onde a desigualdade ent...

"Reflorestar é ajudar a Natureza e melhorar a nossa vida"

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CAANDEIRO BNDES

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Caatinga e Cerrado biomas mais ameaçados do Brasil

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A Caa tinga e o Cerrado estão entre os biomas mais ameaçados do Brasil. Ao mesmo tempo representam ecossistemas ricos em biodiversidade com alta taxa de endemismo. O Tatu-bola ( Tolypeutes tricinctus ) ocorre predominantemente na Caatinga e em algumas áreas do Cerrado e encontra-se na categoria Vulnerável (VU) da Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de Extinção (IUCN, 2011), porém passando por um processo de reclassificação para Em Perigo (EN) por conta de perda de cerca de 50% do seu habitat nos últimos 10 anos. Estima-se que a população de tatu-bola tenha sofrido uma redução de pelo menos 30% devido ao desmatamento e a caça. Se nada for feito para a conservação da espécie, em 50 anos o tatu-bola poderá estar extinto na natureza. Conheça abaixo detalhes do Projeto de Conservação do Tatu-bola coordenado pela Associação Caatinga: Objetivo geral Promover a conservação do tatu-bola ( Tolypeutes tricinctus ) visando à manutenção da espécie na natureza reduzindo o seu ...

CAATINGA E CERRADO COMO PATRIMÔNIO NACIONAL

Vamos nos mobilizar para a provação da PEC 504/2010 que inclui o Cerrado e a Caatinga como Patrimônio Nacional. A Comissão Pastoral da Terra convida a sua entidade para entrar na luta em defesa do Cerrado pela aprovação da PEC 504/2010. Esta PEC foi apresentada com o número 115/95 pelo Deputado Federal Pedro Wilson, PT/GO. Várias iniciativas foram feitas: coleta de assinaturas, atividades na Câmara dos Deputados.  Depois de alguma emendas ela foi  apresentada com o numero 504/2010 e aprovada pela Comissão de Constituição Justiça e Cidadania. No dia 04 de junho de 2014,  a proposta entrou na pauta de votação nas duas sessões (ordinaria e extraordinária) sendo retirada primeiro por falta de tempo e em segundo por acordo dos lideres. Não sabemos o que motivou este acordo. Em reunião com a assessoria dos Deputados Amauri Teixeira, Domingos Dutra e Pe João  percebemos que além de uma pressão por parte da sociedade, falta uma articulação dos deputados interessad...

INTERCAMBIO INTERMUNICIPAL

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 INTERCAMBIO INTERMUNICIPAL Agricultores do município de Tapiramutá participam do intercâmbio na propriedade de seu Eduardo Emídio com o objetivo de buscar novos conhecimentos sua propriedade esta   localizada na comunidade de   Barreiros município de Riachão do Jacuipí O intercambio intermunicipal é uma das ações existentes dentro do Programa Uma Terra Duas Águas, desenvolvido pela Articulação no Semiárido Brasileiro - ASA, financiado pelo BNDES e executado pela Cáritas Diocesana de Ruy Barbosa este presume a troca de experiências e saberes entre agricultores (a). Todos estavam bastante curiosos e ansiosos queriam que chegasse logo, fomos recebidos com um grande sorriso de Eduardo Emídio, agricultor que desenvolve o Projeto Produzir e Preservar. O projeto surgiu há 14 anos com o objetivo de criar alternativas de conviver no Semiárido e transformar a visão distorcida que a mídia tem sobre este região, seu Eduardo no inicio ...

"Transposição do São Francisco não democratiza a água no semiárido"

"Transposição do São Francisco não democratiza a água no Semiárido" Obra mais cara do Programa de Aceleração do Crescimento, o projeto de integração do rio São Francisco acumula anos de atraso. As obras foram iniciadas em 2007, com o objetivo de levar água para 390 municípios do semiárido nordestino, mas as previsões de entrega do eixo norte (em 2010) e do eixo leste (2012) não se concretizaram. Hoje, a transposição segue sendo   uma zona desconfortável para o governo federal, que sofre críticas não apenas pelo atraso, mas pela realização da obra. O governo reconhece os problemas. Neste mês, em visita ao município de Jati, no Ceará, a presidenta Dilma Rousseff   afirmou que o governo subestimou a complexidade do projeto, mas afirmou que "em nenhum lugar do mundo em dois anos é feita uma obra dessa dimensão". Dilma   prometeu a finalização do projeto até 2015. Especialistas, no entanto, questionam o tamanho do investimento, que era da ordem de 4,8 bilhões ...