segunda-feira, 14 de março de 2016

   

Semana da Mulher

Carta de Juçara

12 de março de 2016
Olá! Me chamo Juçara e sou agente Cáritas, desde 2010.
O que mudou em minha vida? Honestamente, muitas coisas!
jucara.ruybarbosa
Hoje posso afirmar que sou uma mulher realizada com o que faço e me sinto orgulhosa por fazer parte da equipe Cáritas. Ao ser integrada a esta entidade, pude compreender o verdadeiro significado de ser mulher solidária. No meu ambiente de trabalho tenho oportunidades constantes de pôr em prática o meu lado humano, quando me ocupo em ajudar os outros respeitando a realidade de cada um. Na Cáritas aprendi que ajudar as pessoas não significa apenas vocação, mas que é preciso. muitas vezes. ser um voluntário profissional que dispõe o seu tempo em função de causas especiais, ajudar em benefício de todos os envolvidos, sejam as pessoas necessitadas ou meus colegas de trabalho. 
O hábito de ser Cáritas acredito que seja uma das melhores formas que encontrei de adquirir valores e comportamentos mais saudáveis em prol dos outros. A solidariedade é uma das mais bem sucedidas maneiras de criar laços e sensibilidade com o mundo a nossa volta. Agora dá para ver quantas coisas mudaram na minha vida!
Também sou esposa, filha, irmã, além de ser mãe de dois lindos filhos! Amo incondicionalmente a minha família e nela busco praticar o que extraio do meu trabalho, servindo, respeitando e me doando sem exigir nada em troca, sem perder a esperança de que o melhor sempre está por vir.
Sou mulher, sou Cáritas!
Juçara
CÁRITAS DIOCESANA DE RUY BARBOSA

 

Carta de Diana Amorim

11 de março de 2016 diana.ruybarbosaSou Diana Amorim, agente Cáritas, desde 2013, ano em que comecei a ser monitora dos cursos de Gapa e Sisma. Sou mãe, esposa, trabalhadora, amiga e doadora.
Hoje trabalho na Cáritas como Comunicadora Popular e esta caminhada só fez com que eu crescesse como pessoa.
Me sinto Cáritas por diversos motivos. Alguns deles são as ações que me encontro envolvida como as doações para Casa do Idoso, Casa do Menor e famílias carentes. Essas atitudes me tornam mais feliz e realizada comigo mesma, pois acredito plenamente que a solidariedade torna o ser humano mais digno.

 

 

Por Diana Amorim (Cáritas Diocesana de Ruy Barbosa)

 

SER AGENTE CÁRITAS

11 de março de 2016 Olá, essa é um pouco da minha história…
Neuzinha BritoSair do campo sofrido
Onde faltava água e educação
Como criança não brincava
Mas cuidava dos meus irmãos.
Aos nove anos de idade
Era uma dona de casa
Carregava água todo dia
Fazia as tarefas da casa.
Mas naquele mundo sofrido
Não se pensava em educação!
Todos ajudavam nossos pais
Para melhorar a situação.
Éramos quatorze filhos
E sou uma das mais novas
Sustentar tanto filho
Meu Deus! Que situação dolorosa!.
Aos dez anos de idade
Fui à escola pela primeira vez
Mistura de alegria, vergonhava e timidez
Porque estudar era tudo que eu mais queria
Na primeira oportunidade do campo fugiria.
Vindo para a cidade, muita coisa conquistei.
Minha vida foi transformada e muito me alegrei.
Apesar das tarefas de casa na minha vida continuava
Aos onze anos de idade me sentia uma empregada.
Mas o tempo foi passando, no futuro eu pensava
Conquistar meu emprego era tudo que eu sonhava
Nascia o desejo de ter minha carteira assinada.
Na escola sempre diziam
Que eu era uma aluna aplicada
Terminando a formatura,
Logo eu estava empregada.
Agora agente Cáritas
Como auxiliar administrativa
Após experiência
Fui gerente administrativa.
Depois de muitas lutas
E serviços voluntários
Novas oportunidades chegaram…
Gerenciar um novo projeto
Foi mais um desafio
Tive muito crescimento
Mas, deu-me arrepios!.
Tinha quer dá atenção
Casa, trabalho, filho, marido
Ai! Meu Deus que confusão!
Tem quer ser mulher para dá conta de tanta função.
Na Cáritas eu cresci e aprendi a ser gente
Ser solidário com o próximo
E a ser transparente
Lutar pela justiça
Ajudando outras gentes.
A Cáritas sempre foi
Minha casa de morada
Todas minhas experiências
Foram de carteira assinada
E como filho Pródigo
Estou de volta para minha casa
Como auxiliar administrativa
Continuo a minha jornada…
Por Neuzinha Brito
Cáritas Ruy Barbosa
        

Ser Mulher, ser Cáritas, ser Solidariedade

12 de março de 2016
cleide mirandaEu me chamo Cleide Miranda. Minha caminhada como agente Cáritas começou em junho de 2012, quando fiz um exame, passei e fui contratada para exercer a função de auxiliar administrativo. Trabalhei no primeiro projeto e finalizei. No segundo fui contratada para gerenciar e hoje estou executando o terceiro projeto como gerente também.
Eu só tenho a agradecer, pois trabalhando aqui consigo ter minha independência financeira, consegui tirar minha Carteira Nacional de Habilitação, estou terminando meu curso de administração, faço serviços solidários como: trabalho no bazar solidário e itinerante, apoio na realização do Natal Solidário para famílias carentes, ajudo na compra de fraldas para a Casa do Idoso, compra de alimentos para a Casa do Menor e isso faz estar em paz comigo mesma e me engrandece como pessoa e profissional.
Acho esse texto lindo, por isso, vou compartilhar com vocês e dedico a todas as mulheres que dão suas vidas pelo bem estar de suas famílias:
De fato, somos Sal…
Eu sou mãe,
Eu sou mulher,
Eu sou filha,
Eu sou o despertador,
Eu sou a cozinheira,
Eu sou a empregada doméstica,
Eu sou a professora,
Eu sou o garçom,
Eu sou a babá,
Eu sou a enfermeira,
Eu sou a trabalhadora braçal,
Eu sou a agente de segurança,
Eu sou a conselheira,
Eu sou o edredom,
Eu não tenho feriados,
Eu não tenho licença por doença,
Eu não tenho dia de folga,
Eu trabalho dia e noite, estou de plantão o tempo todo, não recebo salário e…
Ainda escuto a frase…
“Mas o q você fez o dia inteiro?”
Mulher é como o sal. Sua presença nunca é lembrada, mas sua ausência faz todas as coisas ficarem sem sabor.
(Autor desconhecido)
Cleide Miranda (Cáritas Diocesana de Ruy Barbosa)

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